Pentecostalismo e antipetismo nas eleições presidenciais brasileirasAraújo, V. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5392-5646 (2022) Pentecostalismo e antipetismo nas eleições presidenciais brasileiras. Latin American Research Review, 57 (3). pp. 517-535. ISSN 1542-4278
It is advisable to refer to the publisher's version if you intend to cite from this work. See Guidance on citing. To link to this item DOI: 10.1017/lar.2022.29 Abstract/SummaryO antipetismo explica o voto de pelo menos 40 por cento dos eleitores brasileiros para os quais a ideia de eleger o Partido dos Trabalhadores (PT) é inadmissível. O antipetista típico tende a ser descrito pela literatura como sujeito branco, escolarizado e anticorrupção. Neste trabalho, argumento que os evangélicos pentecostais, em sua maioria eleitores não brancos e de baixa renda, formam uma sólida base antipetista. Isso ocorre porque os eleitores desse grupo associam ao PT um conjunto de pautas vistas como “identitárias” e “anti-família”. Para testar esse argumento, utilizo dados de quatro rodadas do LAPOP que permitem distinguir a filiação religiosa e analisar o comportamento eleitoral dos respondentes nas eleições realizadas entre 2002 e 2018. Os resultados indicam que os evangélicos pentecostais são menos propensos a (1) votar no PT nas eleições presidenciais; (2) manifestar sentimentos de simpatia em relação ao partido; (3) recompensá-lo nas urnas pelos ganhos em bem-estar induzidos pela implementação do programa Bolsa Família.
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