Yaaba, cinefilia e realismo sem fronteirasNagib, L. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8808-9748 (2017) Yaaba, cinefilia e realismo sem fronteiras. Revista África(s), 4 (7). pp. 61-70. ISSN 2446-7375
It is advisable to refer to the publisher's version if you intend to cite from this work. See Guidance on citing. Official URL: http://www.revistas.uneb.br/index.php/africas Abstract/SummaryGraças a Yaaba (Idrissa Ouédraogo, 1989) o povo mossi, de língua moré, de Burkina Faso, ganhou expressão audiovisual e física sem precedentes ou rivais. Desde as primeiras imagens, mostrando os protagonistas infantis Nopoko e Bila correndo na paisagem vasta e ocre do Sahel, não resta dúvida, de que Yaaba é um filme internacional, que recicla com criatividade tropos universais num ambiente nunca antes filmado com tanto realismo. Ouédraogo aponta como fonte da história, escrita também por ele, a literatura oral de sua região. Em que pese essa origem local, o argumento desenvolvido é claramente produto de um cinéfilo que se deixou inspirar amplamente por um dos filmes fundadores do cinema realista, Pather Panchali (Satyajit Ray, 1955). O que essa intertextualidade demonstra não é a falta de originalidade de Ouédraogo, mas o modo pelo qual realismo e tropos universais se irmanam quando se trata de explorar um novo veio cinematográfico.
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